21 de set. de 2012

Turbilhão de Sentimentos


É assim que eu poderia resumir as ideias do garoto Oskar Shell, um personagem vivido pelo ótimo estreante Thomas Horn no filme Tão Forte, Tão Perto (Extremily Loud, Incredibly Close), dirigido por |Stephen Daldry. Trata-se de uma adaptação da obra de Jonathan Safran Foer que usou recursos gráficos, fotos, anotações e códigos números para narrar a jornada do incrível Oskar por Nova York. 




É uma história que fala de perdas, ou melhor, uma perda. 
Oskar perde o pai, vivido por Tom Hanks, no atentado as torres gêmeas. Muito ligado ao pai, uma ligação  bonita e carregada de cumplicidade, ele começa a reviver intensamente essa perda  até que um dia encontra entre os pertences do pai uma chave. Seria uma simples chave para um adulto calejado pelas vicissitudes da vida, mas na cabeça inventiva de Oskar ela passou a representar um ponto de ligação com o pai ou algo que pudesse aproxima-lo. 
Então o garoto começa a empreender uma busca por Nova York, visitando famílias e pessoas com o sobrenome Black ( nome escrito no envelope que continha a tal chave!). Essa busca envolve um senhor misterioso e incapaz de pronunciar uma palavra sequer. É o excelente ator Max von Sydow. Esse passeio é inspirador, servindo para mostrar o temperamento genial e, às vezes, impulsivo de Oskar. 
Ele é incansável. E consegue traçar um mapa minucioso para em ir busca do que julga ser um derradeiro encontro com o que restou de sua linda ligação com o pai. Ele também precisa resgatar seu amor pela mãe Linda, Sandra Bullock. Tudo o que Oskar quer, na verdade, e dar um sentido palpável e real a sua perda. Um turbilhão de sentimentos! 

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